Depois de um vídeo que eu vi hoje, achei bem interessante conversar sobre isso.
A Maria Luísa começou a dar seus primeiros passos um pouquinho antes de 1 ano, mas com 1 ano e 1 mês já saía correndo por todos os cantos. Em casa, até que era tranquilo, mas e no meio de um monte de gente? Num shopping? Num supermercado? Na rua? Como fica?
Quando ela estava com 1 ano e 2 meses tivemos que ir a Porto Alegre e fomos ao shopping, ela quis sair do carrinho e deixamos, mas quando ela estava comigo ela ficava tranquilamente me dando a mão. Porém, quando estava com a minha mãe, ela simplesmente largava a mão dela e queria sair correndo e o pior que quando vi a cena elas estavam próximas a escada rolante.
Na mesma hora já saí correndo atrás da Maria Luísa apavorada e tentando falar pra ela que tinha que dar a mão e coisa e tal, não sei se ela entendeu direitinho. Mas lembrei na hora daquelas crianças que ficam presas em escadas rolantes ou que caem, fiquei apavorada. Pois nós moramos numa cidade pequena e quando morávamos no Rio ela ainda era bem pequena, ainda não caminhava, então tu não ficas tão apreensiva com esse tipo de coisa, não que não tenha trânsito, falo de shopping, mas quando muda o cenário...
Eu já tinha visto as tais guias pra crianças ou como alguns falam, coleira, e já tinha pensado em comprar, mas foi nesse dia que achei essencial. Já saí a cata e comprei lá mesmo. A Maria Luísa amou e eu me senti muito mais segura.
Tem gente que pode te olhar de cara feia, mas a maioria acha bacana e outros, inclusive, falam que teria sido ótimo se tivessem inventado enquanto os filhos deles ainda eram pequenos. Pra mim é algo que a pessoa pode colocar na lista quando a criança começar a caminhar.
Eu tenho uma experiência bem chata quando meu irmão era pequeno: eu que era meio responsável por ele, já que a minha mãe trabalhava fora, então eu que levava e buscava na escola e montava as festinhas dele na escolinha. Nesse dia da história, foi a festinha de aniversário dele na escolinha, fui eu e a minha melhor amiga.
Na ida de levarmos os doces da festinha ele já estava na escola e foi tranquilo, mas na volta ele voltou conosco e a gente cheias de coisas nas mãos. Quando chegamos numa esquina, de uma rua mega movimentada, eu paro para esperar os carros passarem e já aproveito pra arrumar algo que estava caindo, digo pra ele ficar parado, mas o guri saiu correndo.
Quase enlouqueci, mas a sorte que não tinha carro vindo daquele lado na hora e quase deixei o que eu tinha na mão cair e fui correndo atrás dele. Nessa hora ainda me aparece uma mulher dizendo que a culpa era minha e blábláblá. Que ódio!
Muitos anos depois, já grande e casada, nos encontramos com uns conhecidos no shopping e eles estavam com irmã, cunhado e o sobrinho deles, de uns 3 anos, que simplesmente some do local onde estamos. Tinham mais ou menos uns 6 adultos com aquela criança e ninguém viu ele saindo e sumindo. Foi o maior desespero, a mãe apavorada gritando e a gente correndo que nem malucos avisando os seguranças, pois o shopping já estava na hora de fechar e muita gente ia sair ao mesmo tempo. Quem já foi a Recife e já foi ao Shopping Recife sabe o quanto ele é grande e ele tinha sumido lá.
Foi um pavor total! Não sei quanto tempo se passou, eu só sei que o encontramos no Game Station na maior tranquilidade vendo os brinquedos. Acho que se fosse comigo eu pirava.
Ainda saiba disso, quanto mais gente pior é, normalmente ninguém vigia o filho dos outros, ainda mais se esses outros não tem filhos. E no nosso caso, a gente nem conhecia o menino direito, fica mais difícil ainda, pois quando tu sai com um grupo que conheces e que tem filhos que tens ligação tens outro comportamento. Tudo bem que depois desse episódio, nós começamos a controlar mais as crianças que estão conosco, mesmo a gente tendo visto a criança naquele momento.
Depois desses dois exemplos, vocês acham que eu não seria doida pra comprar um negócio desses?! Claro!!! Deus me livre perder a Maria Luísa, ter um descuido que seja. As crianças são muito rápidas e tanto elas estão do seu lado, como estão atravessando a rua na frente de um carro. Ou quando tens muitas coisas na mão com a guia é só colocares no teu braço e tens as mãos livres sem ficar desligada do teu filho.
E pra minha felicidade a Malu ainda adora passear com o seu elefantinho. Quando fomos pra Bento Gonçalves ela adorava colocar a mochilinha, dávamos risada, pois ela parecia que se sentia livre, pois não precisava ficar grudada na nossa mão. E fazia toda uma pose de que "sou grande e vou explorar o mundo".
Existem estilos diferentes, até que seguram apenas no braço e vários bichinhos nas mochilinhas. Leve seu filho junto para escolher e mostre que é apenas uma mochilinha pra levar as coisinhas dele e, provavelmente, ele irá gostar de usar. Pense sempre que quanto mais segurança melhor, pois não sei quantas vezes já vi pais malucos correndo atrás de seus filhos que acham a maior graça em fazer isso, mas numa rua movimentada isso seria a pior cena a ser vista.
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| Olhem, tem um que é uma pulseira |
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| A diferença da Daniele Suzuki com o filho e a moça da frente que se a bola escapar vai ter que soltar o filho sem segurança nenhuma |
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| E ainda é bom para momentos de birra.kkkk |
E sempre fique atento a qualquer movimento do seu filho, ainda mais em lugares com muito movimento, muita gente estranha passando, um minuto de descuido e o seu filho pode se machucar, se perder ou ser levado por alguém.
Veja esse site e dê uma olhada no vídeo que vocês entenderão o que eu digo.
Beijos.
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