Babá ou escolinha?!

Como é difícil essa decisão. Aqui em casa eu comecei com a ajuda da minha mãe e depois eu tinha uma diarista que vinha 2 vezes por semana. Mas ajuda real pra cuidar da Maria Luísa era só minha e do maridão, fazia tudo sozinha quando ele não estava em casa e, claro, quando a minha mãe estava eu passava umas trocas de fralda pra ela.
E sempre me posicionei assim de que eu ia fazer sozinha tudo que envolvia a Malu, chegou um tempo, quando tomei um cano de uma diarista que eu tinha logo que a Malu nasceu, que pensei em fazer tudo sozinha, até as atividades da casa. Só que pra mim pareceu algo impossível, eu não tinha tempo pra respirar e via que não era essa a vida que eu queria. Fiquei 1 semana assim e eu nem tinha tempo pra comer direito, e comecei a ver que ia chegar um momento que eu não ia conseguir amamentar adequadamente. Não era o que eu queria!
Consegui uma diarista muito boa e ela me ajudou muito, fazia tudo da casa, até a minha comida, mas mantinha somente 2 dias da semana, mas eram o que me bastava.
A nossa ideia sempre foi que chegando em Cachoeira nós iríamos colocar a Maria Luísa numa escolinha e assim foi, chegamos em fevereiro e depois de um tempo adaptados procuramos uma escolinha e a colocamos nela. Ela se adaptou super bem, não chorou, só veio a chorar quando chegou a primeira segunda-feira, já que tinha passado o final de semana em casa, mas posso dizer que foi tranquilo.
A minha ideia de escolinha sempre foi dar mais do que eu pudesse dar, já que em casa ela sempre foi muito estimulada queria que a escola fizesse bem mais. Algo importante, pra mim, é ela ter outras crianças para brincar e aprender e assim viver em sociedade. 
E aí vem os problemas de saberes o que é melhor, até um certo momento eu a vi ter estímulo e ficar um pouco diferente do lado positivo, mas vi que chegou um momento que isso não existia muito e quem ficou desestimulada fui eu. Pois via entre outras amigas e conhecidas, de outras cidades, as atividades que as crianças delas praticavam em suas escolinhas e creches e a Malu não tinha tanto assim. 
A minha dúvida ficava sempre naquela, será que é por ser escola do interior? Será que eu tenho que aceitar essa explicação?
Só que antes de ter essas respostas, ela ficou doente, na verdade ela não deixava de ficar doente. Era julho e ela já estava no 2º antibiótico do ano, na verdade da vida. E só doente, dormindo mal, algumas vezes não querendo comer. O diagnóstico foi de que ela é alérgica ao clima, pois ela nasceu no Rio de Janeiro onde é seco e quente, e aqui é super úmido e frio, a cada mudança do tempo ela começava a tossir e nariz fechadinho. E outra, todo mundo sabe que quando a criança vai para escola começa a ficar mais doente, pois um fica doente, melhora, mas já tem outro doente e assim fica e ela entrou nesse ciclo, só que com a alergia estava tudo muito pior. Até que chegou um momento que não dava mais e a Maria Luísa teve que sair da escola.
E eu tive que me render a outra pessoa cuidar dela em casa, eu não tenho uma babá de todos os dias e na verdade a minha diarista que se tornou um pouco babá não fica o tempo todo com ela. A minha ajudante começou a vir 3 vezes por semana e cuida da Malu quando eu preciso fazer alguma coisa e para ela dar uma voltinha pela vizinhança. 
Com isso a Malu ficou super bem de saúde, não teve mais nada, pode fazer a troca de temperatura que for que ela só dá uma leve tossida e se der e mais nada. Só que outros problemas vieram, ela ficou um grude comigo, perdeu um parte da rotina e agora não quer saber de dormir direito.
Sofre muito mais quando o pai viaja, já que fica mais tempo em casa. E agora pede muito mais atenção, pois na cabecinha dela antes o momento que nós estávamos em casa juntas era pra brincarmos, só que agora nós estamos em casa, mas eu tenho que trabalhar e isso não é aceito por ela. 
De uns tempos pra cá está ficando bem pior, ela começou a dar tapas na minha mão, no computador, tudo pedindo atenção. Aí eu paro o que eu estou fazendo e vou brincar um pouquinho com ela, mas eu não sabia o mal que eu estava fazendo, pois faz uns dias que ela resolveu o tempo inteiro dar um chorada pra pedir qualquer coisa. Hoje chegou a ficar engatinhando, coisa que ela não fazia faz muito tempo, e andando com um pé na ponta do pé. Esse final de semana eu cheguei a cozinhar com ela pendurada na minha calça. 
E aí chego no ponto, está sendo bom pra ela? Começo a ter as minha dúvidas.
Pois mesmo com ela tendo pouco estímulo na escola, ela tinha algum. Aqui em casa eu tenho uma pessoa com um coração imenso que só quer o bem dela, mas que é um pouco vó e quer mimar o tempo inteiro. Já contei aqui que tudo que a Malu pede de comida ela dá, imagina colo e denguinho. E mesmo sendo tudo pensando no bem da Malu não está sendo bom para o crescimento dela. 
Claro, que estou levando em consideração que a Maria Luísa já foi para a escola e estava acostumada com aquele ritmo, vindo pra casa tudo mudou. Já escutei muita gente me dizendo que seus filhos só foram para a escola com mais idade e não tiveram esses problemas, mas como eu disse, eles nunca tinham ido para a escola e a Malu já. 
E depois desse tempo, continuo pensando que a escola é melhor para darmos um rotina e também atividades diferentes do que ficar em casa, mas é necessário pesquisar bastante e ver se a escola realmente vai suprir as tuas expectativas. Babá, pra mim, é algo complicado, pois ela muitas vezes não se sente segura em te auxiliar na educação do seu filho e sim apenas cuidá-lo e isso inclui fazer todas as vontades da criança o que todos sabemos não ser benéfico. Acho que se a pessoa quer ter uma babá para auxílio quando recém nascido, tenha, mesmo eu achando desnecessário, mas pense se é o melhor quando a criança começar a ter muitas vontades. 
A escola da Malu tinha um equipamento de monitoramento e era bem bacana para acompanhar como ela estava durante a tarde. Eu mal via, mas muitas mães acompanhavam bastante e dava segurança a elas. Pode ser positivo para mamães que ficam inseguras de deixar seus filhos com outras pessoas. 
Aqui já conversamos e preferimos encontrar uma escola regular para ela, pois conseguimos achar uma que irá estimulá-la como queremos, com músicas, historinhas, trabalhinhos, brincadeiras... Acho primordial ter música na escola, acho que a criança consegue se expressar muito melhor com um estímulo musical. Mas ainda estamos esperando a resposta da vaga para o ano que vem, já que ela só completa 2 anos em maio. Por enquanto estamos avaliando colocá-la novamente numa escolinha para ficar um turno e voltar a uma rotina mais interessante e estimulante. 
Como é difícil ser mãe...

Beijos.

ps: fotos retiradas da internet. 

Nunca é tarde...

E hoje temos uma outra história linda de chegada de um novo baby. A história hoje vem da cunhada da minha cunhada, mas que é titia da Malu e eu sou titia do baby lindo dela. 
A Sandra é amiga e uma das integrantes da nossa família Buscapé, essa família doida que reúne a minha família, a família do meu marido e a família do marido da minha cunhada e todos se amam e amam estar juntos pra comer muito e dar boas risadas. 
A família começou a aumentar em 2010 com a chegada da minha sobrinha/afilhada Giovanna (sem condições de explicar a sensação da chegada dela) e em 2011 chegou o Ugo meu sobrinho fofo e é a história da descoberta e expectativa da chegada dele que a Sandra conta hoje...
"Sempre sonhei em ser mãe.
Casei tarde, 30 anos, e demoramos para decidir engravidar, questões de estabilidade financeira e saúde adiaram o projeto bebê.
Começamos a tentar de verdade em janeiro de 2010. Achei que seria fácil. Me enganei!
Depois de 6 meses de tentativas começamos a fazer os exames. Primeiro ele faria o espermograma, se desse tudo ok eu faria o meu exame. Como deu tudo certo com o exame dele, lá fui eu para o exame.
HISTEROSSALPINGOGRAFIA, este é nome do exame. 
Resumindo, é um raio-x contrastado da cavidade uterina e de suas tubas. Ele é realizado em série, com a injeção de um contraste iodado através do orifício do colo do útero, com o auxílio de um cateter  fino. O exame foi feito sem anestesia e doeu muito. Mas, quando foi injetado o contraste limpou toda minha cavidade uterina e trompas.
Quando minha médica passou o exame ela disse: “Depois do exame capricha no dever de casa...”  E eu caprichei!!! Fiz o exame dia 05/10/2010.
Duas semanas depois de fazer o exame comecei a sentir meus seios quentes, muito quentes. Liguei para minha cunhada Rafa (nossa cunhada em comum) e perguntei se isso poderia ser sintoma de gravidez. Ela disse que nunca tinha ouvido falar deste sintoma. Só me restava esperar.
Dia 31/10/2010 com um dia de atraso, fiz o teste de farmácia e uma listra forte e outra fininha e clarinha... Mas, eu sabia, tinha chegado a minha vez!!! 
No dia 1/11/2010 fiz o BHCG e positivo!!!  
Não tenho palavras para descrever o que sentia, lembro que olhei para o Fernando e disse: “Grávidos!” 
Aí é um tal de liga para mãe, pai, irmão, papagaio, periquito... tinha vontade de sair gritando na rua que estava grávida."
Fernando, Sandra e Ugo
E depois de 9 meses chegou o Ugo!!!! Lindo, fofo, simpático, um amor de criança. E quando eu digo simpático, é muito simpático. Ele é aquela criança que tens vontade de apertar muito por ser tão sorridente e alegre e depois que conheces te apaixonas absurdamente.

E com a história da Sansan a certeza é que nunca é tarde para termos mais amor em nossa vida.

Beijos.

Poltrona de amamentação

E quando a gente está grávida sempre fica com uma lista de itens que um quarto de bebê tem que ter e a poltrona de amamentação está nela. Mas quando vamos conversar com amigas que tiveram bebê e amamentaram cada uma tem uma opinião sobre a real importância desse item que parece indispensável.
A minha poltrona de amamentação foi um empréstimo da minha cunhada, que por sua vez me disse que não usou quase nada. Lembro dela me falando "lembra quando estavas lá em casa quando a Gi nasceu e me visse amamentá-la na poltrona de amamentação? Pois usei aquela vez e outras pouquíssimas vezes."
Aí mais do que na hora aceitei o empréstimo, pois comprar o que eu não vou usar muito não é algo que eu goste muito, ainda mais com a lista gigante de outras coisas necessárias para um bebê. Pegamos a poltrona  comprei uma mantinha pra dar uma repaginada e coloquei no quarto da Malu. A nossa intenção inicial era comprar aquelas camas que chamam de cama pra babá, mas como achamos que o quarto ia ficar apertado deixamos só com a poltrona mesmo.
O quarto da Malu não tinha uma parafernália de coisas, era apenas o berço, a cômoda que já era o trocador, a cadeira de amamentação, uma mesinha pra dar base e colocar o abajur, a tv num suporte e itens de decoração na parede. Mas era o que eu precisava pra ter um processo de amamentação maravilhoso! Ter uma televisão no quarto da Malu foi importantíssimo, pois ficamos muito tempo dando de mamar e precisamos de algo para nos distrair, não adianta vir com aquela história que tem que dar toda atenção pro bebê. Quando tu começas a mamada tu ficas ali, faz carinho, conversa com o bebê, mas por meia hora, uma hora ou até duas tu não vais ficar enchendo o ouvido da criança, né?!
Eu usei muito a poltrona de amamentação e morri de tristeza quando tive que devolver pra minha cunhada quando nos mudamos, já que trazer na mudança e depois que a Malu parasse de mamar levar de volta pro Rio não seria uma boa. E depois quando chegamos aqui ficamos enrolando, colocamos o sofá cama no quarto e acabei não comprando, uma pena.
Eu amei ter a poltrona de amamentação, mas tanto eu quanto a minha cunhada tivemos a mesma sensação, ela não era tão confortável e por isso vim aqui mostrar alguns tipos e eleger a melhor ou quase isso.
 Essa é bem parecida com a que eu usei. Ela é de balanço e assim ajuda a conseguir uma posição um pouco mais confortável. Tem que ter um suporte para os pés, pois sempre achei melhor amamentar com esse apoio. 
É bem parecida com a de cima, a diferença é que ela é mais estilo cadeira de balanço antiga.
Já esta parece mais confortável e se notar ela tem a parte debaixo do encosto mais inclinado e isso ajuda a conseguir uma melhor posição para amamentar. Já é comprável.

Essa não tem balanço e o encosto é super alto. O que acontece é que tu vais começar a te deitar na cadeira e ficarás toda torta. O melhor é que o encosto não seja tão alto ou que ele tenha uma diferença para apoiares melhor a cabeça. 
Já essa poltrona de amamentação parece muito confortável, ainda fico na dúvida para recostar a cabeça, mas de todas acima me pareceu a mais confortável. Comprável!
Pelo amor de Deus quem achou que essa cadeira era bacana para alguém amamentar? Onde está o conforto disso? Ela é linda pra alguém sentar e bater um papo, mas para amamentar... Mesmo que sejas uma super arquiteta, designer de interiores ou doida não compre essa cadeira, pois não amamentarás nela nunca, nem por apenas 1 minuto. Prefira até a cadeira da cozinha, inclusive uma amiga me disse que preferia.

Bom a poltrona que eu compraria para amamentar o meu segundo filho seria uma assim.
Ou uma assim. Bem melhor.
Sim, eu compraria uma poltrona do papai!!! Não existe cadeira mais confortável, tem como regular para o quanto quiser deitar, encosto para cabeça e para os pés. E o melhor, ela pode ir para sala tranquilamente e não se tornar um elefante branco no quarto do seu filho ou em qualquer cômodo da casa. E como tem em várias cores combinará com o quartinho do seu filho sem sair da decoração escolhida.

Como eu coloquei tem gente que prefere estar retinha para amamentar, eu nunca fui uma dessas, sempre preferi o conforto de poder me reclinar. Então é bom entender como já te sentas agora pra comprares ou não a poltrona que mais parece com o teu estilo. Mas se optares pelo estilo poltrona do papai sabes que terás a opção ficar mais retinha, mais inclinada  quase deitada e isso é perfeição pra mim. 
Na hora de comprar, sente na cadeira, te jogues de todos os jeitos, não penses que terá muita diferença de estar grávida ou não, pois com um bebê no colo ficamos igualmente desconfortáveis. 
Um lembrete importante, para amamentar só precisas de um lugar confortável, tranquilo e prazeroso pra ti e para o teu bebê, não te obrigues a comprar uma poltrona se o orçamento ficar curto ou o quartinho do bebê é apertado e não terás outro lugar para colocar. Faça apenas um cantinho bacana, pode ser até no teu quarto, só precisas encontrar um lugar que as visitas não te incomodem quando queiras amamentar calmamente e sem atrapalhar a boa paz do teu filho e sem pitacos.

Beijos.

ps: fotos retiradas da internet.




Berço ou cama dos pais?

Sei que esse assunto é bem polêmico e por isso ia demorar para escrever, mas como estamos tendo probleminhas aqui em casa achei que estava na hora de falar.
Sempre fomos contra a Maria Luísa dormir conosco, por sabermos de conhecidos e amigos o quanto é difícil fazer a transição para o quarto deles depois de grandes e o quanto se perde a privacidade com um bebê/criança no quarto. 
Depois que a Malu nasceu, uma semana depois, o marido teve que viajar a trabalho, então enquanto isso ela dormia no meu quarto no carrinho dela que era bem grande e confortável. Mas com 15 dias ela foi pro seu quarto e para o nosso total espanto ela dormiu melhor no quarto dela do que no nosso. E é por um motivo simples, nós fazemos barulho!!!
Temos horários diferentes do dela, nos mexemos, roncamos, lá sei eu... mas fazemos barulho. E ela dormiu muito mais e tranquilamente no quarto dela. 
Mas dormir no quarto dela não foi uma tarefa muito fácil, pois notei enquanto ela dormia no carrinho que ela ficava mais apertadinha, então para dormir no berço teríamos que fazer o mesmo. Na maternidade nos ensinaram a fazer um pacotinho dela que a deixasse com os bracinhos junto ao corpo e ela não se assustaria durante a noite. Pois deixar os bracinhos soltos fazem com que a criança leve sustos durante o sono e ache que está caindo, pois no útero da mamãe ela sempre esteve apertadinha. 
Isso foi logo que ela nasceu, mas não precisa cobrir a cabeça para dormir.
 E por instinto de achar que o melhor era ela ficar apertadinha, colocamos a centopeia que ela ganhou de um lado do berço, o rolinho para ela ficar entre ele e mais um travesseiro pequeno dela pra que ficasse bem justinha. E não é que adiantou! Ela não tinha como ficar se virando no berço e com isso não iria se assustar e assim ela dormia tranquilamente. Depois dela já ter uns quase 5 ou 6 meses descobri que isso é um método e tem um nome, ninho. Encontrei num blog e ela explica até como fazer um com toalha torcida e colocando uma lençol por cima (o blog é o Minhas Dikas e esse é o link da explicação). 
Malu com 2 meses. Travesseiro, rolinho, Malu, centopeia.
Isso já era começo da manhã e ela já estava com os bracinhos para fora.
O ninho ajudou muito e ela dormia toda noite, a Malu começou dormindo de 24h até às 4h30min e com mais ou menos uns 2 para 3 meses já dormia até às 6h e quando menos esperamos já tínhamos 8 horas de noite dormidas e quando ela começou a comer passaram para 12 horas. Ela acordava poucas vezes durante a noite e dormia super bem. 
Já ouvi e li muita gente falando que tem milhares de estudos que falam que é muito bom as crianças dormirem com os pais, que dá mais segurança, isso e aquilo, porém antes da Malu nascer a gente já achava ruim e depois que ela ficou muito melhor dormindo sozinha só nos ajudou mais na decisão. Mesmo quando ela era bem pequena e o cansaço tomava conta, dar de mamar na minha cama deitada era péssimo, pois ela vomitava tudo o que tinha mamado e isso só fazia mais cansaço do que tranquilidade. Dar de mamar sentada na minha cama era outra coisa horrível e sem posição, então pra que eu ia continuar tentando algo que não era legal pra ninguém aqui de casa?! Eu amamentava muito melhor no quarto dela, ela ficava muito mais calminha lá e tudo estava a favor. 
E outra, não sei quantas vezes escutei mamães falando da dificuldade em voltar a sua vida de casada com o marido depois que o bebê nasce, deixar o bebê no quarto nunca me pareceu algo que ajudaria. Aqui em casa mesmo, colocamos a Malu pra dormir e é a hora que temos para conversar, ver um filme e até fazer um jantarzinho. Imagina fazendo isso e depois voltar para um quarto que o bebê está dormindo ou então fazer com que o bebê durma no nosso horário, pra mim é péssimo. 
Mas como tudo mudo na vida com uma criança... meu marido está tendo que viajar muito a trabalho e isso faz com que a rotina da Malu mude. Ela fica com saudade, não dorme direito, fica doente e muitas vezes acaba dormindo comigo quando o papai está fora, já que não tenho com quem revezar duranta a noite quando ela acorda. Pois quando ela está doente ela acorda muito. 
Aí as coisas foram complicando, mas quando o papai voltava, nós voltávamos ao normal depois de uns dias. Só que de um dia pro outro a Malu, simplesmente, começou a acordar lá pelas 00h30min e não querer dormir mais. Fica no colo meio que dormindo e quando colocamos no berço, a gente sai do quarto e ela começa a chorar, ficamos nisso até quase 4h da manhã, até que não aguentamos mais e ela vai dormir no nosso quarto. E lá ela dorme, não muito tranquila, mas dorme. Aí em outros dias dorme bem no quarto dela e depois volta a acontecer. 
Essa semana o negócio tá pior, pois ela passou vários dias dormindo com a minha mãe e isso fez com que ela não queira dormir no quarto dela. Montamos o berço portátil no nosso quarto para quando ela acordar do berço dela vir pra esse, mas ela está acordando tantas vezes que estou preferindo colocar na nossa cama. E com isso, continuo odiando a cama compartilhada.
Eu estou um bagaço, pois ela se mexe horrores, algumas vezes quer ficar tão grudada em mim que acaba tirando o meu travesseiro e eu com a cabeça quase caindo da cama. Fico me perguntando como tem gente que possa amar tanto isso, acho que nem se a gente tivesse uma cama gigante ia adiantar. E lá venho eu com aquele questionamento lá de cima... e a intimidade do casal?! Eu fico tão longe do meu marido na cama que algumas vezes até esqueço que ele está ali. 
Dou todo amor do mundo pra minha filha durante o dia, mas durante a noite eu preciso dormir pra que eu continue dando toda atenção e carinho do mundo a ela. 
E lá vamos nós a tentar estabelecer toda rotina novamente.

Beijos.

Primeira noite longe

Nessa semana que passou as postagens ficaram um pouco esparsas, pois o marido teve que tirar uns dias de férias que ele não tirou no começo do ano e aproveitamos pra ir pra casa da minha mãe e sairmos só os dois. E nessa resolvemos ficar uma noite fora. Não fizemos uma super viagem, fomos pra Pelotas que é a cidade ao lado e ficamos num hotel. 
A ideia era descansar, pois mesmo eu na casa da minha mãe e com a Malu dormindo no quarto com ela, tudo fazia com que eu acordasse mais cedo. Ninguém merece!!!
Meu irmão acordando cedo pra trabalhar e fazendo questão de que todos acordassem também e no dia que ele não foi trabalhar uma ex-namorada do amigo dele resolveu bater 7h30min da manhã na campainha da casa da minha mãe a procura do guri. Quase bati na guria! Acordou todo mundo, inclusive, a Malu. Sério, isso é perseguição com uma mãe que quer descansar só um pouquinho.
Então no sábado fomos pra Pelotas, fomos no meio da tarde e mesmo sabendo que no outro dia à tarde já estaria com a Maria Luísa, o coração de mãe ficou apertado e, claro, chorei quando entrei no carro.
Qual o motivo da gente ser tão boba?! Sabia que ela iria ficar super bem, mas só em pensar que não dormiria na mesma casa com ela foi motivo de eu ficar toda chorosa. 
Mas quando cheguei no hotel, foi aquela felicidade. Fiz questão até de ver a novela das 7h que nunca vejo.kkkk Fiquei lá sem nem querer levantar pra sair, cheia de preguiça pra me arrumar. Mas lá pelas 21h resolvemos sair, fomos num barzinho só pra conversar, beber um pouquinho, fazer algo diferente e sem preocupação de ter que acordar cedo no outro dia.
Preguiça!!!
E na casa da minha mãe tudo tranquilo, Malu ficou super bem e dormiu tranquilamente sem choro de saudade. 
Não era a primeira vez que eu deixava a minha mãe cuidando dela pra gente sair, a primeira vez foi num casamento no Rio e ela tinha uns 3 meses. Dei de mamar e saímos, depois minha mãe ficou com uma mamadeira pra dar a ela e foi tranquilo, já estava de volta para a próxima mamada.
E em outras ocasiões saímos, mas nunca ficamos tanto tempo longe, ou a gente deixa ela já dormindo e saí ou saímos sem ela ter dormido, mas chegamos super cedo na noite e quando ela chega a acordar na madrugada nós já estamos lá. Tentamos sempre fazer tudo calculado pra ela não estranhar e isso faz com que seja mais fácil. Depois conto como fazemos desde o começo. 
Mas dessa vez era diferente, eu não estaria para dar banho, colocar pra dormir e nem acordar na madrugada e pela manhã, mas ela se comportou bem.
A ideia era descansar e ver como ela ficaria se quisermos um dia viajar sem que ela vá junto. 
Foi positivo!
Mas no outro dia quando liguei pra saber como ela estava, já deu aquela saudade. Quando cheguei no começo da tarde apertei tanto que parecia que fazia séculos que eu estava longe dela. 
A Malu ficou super bem, mas depois ficou super grudada. Só fomos embora da casa da minha mãe no outro dia, e enquanto a gente arrumava mala e carro, ela não queria sair do meu colo. Parecia que estava com medo de que a gente deixasse ela, mas não sei ao certo, pois ela está na fase de sempre ficar chorosa quando alguém sai de perto dela. 
A nossa ideia é ir testando, aos pouquinhos vamos deixando mais tempo e mais dias. Acho muito bom, pois o casamento agradece e a nossa cabeça de mamãe também. 

Beijos.

Mala da maternidade - Bebê

mala da maternidade para o bebê

Atendendo a pedidos vou começar a "montar" o enxoval do bebê aqui no blog. E nada melhor do que começar com a malinha da maternidade.
Montar o enxoval e saber o que realmente vai valer a pena comprar, principalmente para mamães de primeira viagem, é um problema. Pois cada um fala uma coisa e todos não dizem nada.
Todas as mamães compram roupinhas que não vão usar e compram poucas das que realmente usarão, não adianta, é sempre assim.
Mas vou tentar ajudar nessa tarefa difícil e de quase arrancar os cabelos quando vemos a variedade de itens que um bebê precisa e os que têm no mercado.
Para montar a mala da maternidade da Malu eu segui o que a maternidade me passou, mas mesmo com ela na mão exagerei um pouquinho.

A lista da maternidade é essa:
- 2 mantas
- 2 cueiros
- 6 mudas de roupas completas
- 1 pacote de fraldas tamanho P
- 3 pares de luvas

A maternidade que eu tive a Maria Luísa dava os itens de higiene como lenço umedecido, pomada para assaduras e sabonete para o banho, mas se a sua não der tem que levar. Prefira o lenço umedecido próprio para recém-nascido, pois ele não tem perfume e evita que a criança tenha qualquer tipo de alergia logo de início. E sabonetes líquidos também são melhores que sabonetes em barra, são mais fáceis de passar e transportar depois que abrir.

Agora vou explicar a lista direitinho. As mantas são realmente bem necessárias, dessas 2, uma será a que o bebê irá pra casa. Não tem necessidade de levar mais que essas duas, ainda mais se não estiver aquele tempo frio, pois o bebê não fica o tempo inteiro na maternidade com ela.
Os cueiros são parecidos com mantas, mas são menores. Eles ficam entre o bebê e a manta. Também são necessários e os 2 já contam o que o bebê sairá.
As mudas de roupa contam com: body, calça e meia. Ou se fores colocar macacão, poderia ter somente o body fininho para colocar por baixo. Tudo vai depender do clima de quando o bebê vai nascer. 
Eu faria assim:
- Clima quente: body manga comprida, calça, um casaquinho e meia. A Maria Luísa nasceu no Rio e a primeira roupinha dela foi de renda renascença, então coloquei um body de algodão por baixo e uma calça fininha para que a roupa que era mais durinha não ficasse incomodando. Mas se não for assim, um body mais grossinho de algodão já faz o trabalho todo. 
Malu e sua primeira roupinha. A franjinha foi opção da enfermeira.
Outra é colocar um macacão que é todo inteirinho e podes colocar só um casaquinho por cima se estiver mais friozinho. Blusinhas estilo pagão até podem ser colocadas por baixo, mas eu não recomendo nem comprar essas camisas, pois usas super pouco. Ela não fecha direito atrás e as costinhas do bebê sempre ficam de fora, então opte por camisetinhas normais ou bodys. 

- Clima frio: body manga comprida, macacão e casaco. Caso esteja muito frio mesmo, colocaria uma calça por baixo desse macacão (pode ser um culote) e algo mais grossinho para cima antes de colocar o macacão. Mas nunca esqueças que o bebê ainda terá o cueiro e a mantinha para aquecê-lo. 

Um outro problema que as mamães de primeira viagem tem é saber a diferença entre body e macacão:  o body é aquele que não tem as perninhas e pode ser de manga comprida, curta ou cavada e o macacão é completinho. Tem que ter os dois!!! O macacão é ótimo para dormir.
Para os body's o melhor são aqueles com botões para passarem de forma fácil pela cabeça. Mas não cometam o mesmo erro que eu de comprar uns de algodão que eram mais durinhos e mesmo com os botões não passavam direito pela cabeça. Toda vez que tínhamos que tirar ou colocar era um choro só. 
Uma dica muito boa é tentar encontrar body's da Carter's que é uma marca americana, no Brasil ela não é tão barata quanto lá e podes encontrar com pessoas que vendem roupas importadas. Mas mesmo assim vale mais que comprar alguns daqui, pois o tecido é bem macio, fácil de passar pela cabeça, não desbota e quase cresce com a criança, usa-se por muito tempo. Eu comprei alguns kits no Chuí, pois eles vendem, normalmente, em kits de 5 body's e cada body saiu R$ 10,00 (super barato). Mas comprando com outras vendedoras tu pagas mais caro, mas ainda é lucrativo. 
Outra dica!!! Comprar calças e macacões que tem o pezinho reversível vale mais, pois quando a criança crescer tem como dobrar e ficar sem o pezinho, assim dura bastante tempo.  
O culote que eu falei é uma calça sem pezinho, ela não é muito grossa, mas podes encontrar umas mais grossas e se usa muito.
Mamães de meninas, não fiquem com aquilo de não comprar calça preta, azul marinho ou marrom por ser menina. A Malu tinha dessas cores e ficava um charme, combinam super bem e fica sempre na moda.ehehe

As 6 mudas são um pouco de exagero, mas é melhor garantir. E entre elas não levem só roupas muito pequenas pelo bebê ser recém nascido ou muito grande por nos exames se achar que o bebê é muito grande, tudo pode mudar quando o bebê nasce. Já ouvi casos da criança não ter roupa pra vestir direito pela mãe ter levado roupas muito pequenas e ser um bebezão ou a criança ficar com roupas gigantes por nos exames se achar que era grande e quando nasce o bebê é comprido mas é magro ou o contrário. A minha foi quase isso, diziam que ela seria enorme, mas quando nasceu era gordinha, mas não comprida, resumo: as roupas ficavam todas compridas nela, tudo eu tinha que dobrar.
Entre essas 6 mudas, conte com a que vai sair da maternidade. 
As luvas eu quase não usei, ainda mais se nascer no calor. 

Pacote de fraldas tamanho P, bom eu levei um tamanho P e outro tamanho RN. Ainda bem, pois o tamanho P iria ficar enorme nela. Leve os dois pra garantir.

Também coloquem na malinha uma escova de cabelo e toalha para secar o bebê, tudo dependerá da maternidade, sempre é bom perguntar. Para essa toalha dê preferência as de estilo fralda, pois não machucam a pele do bebê. E também coloquem paninhos de boca. 

Como organizar tudo isso na malinha?! Mamães já separem as roupinhas por muda completa e coloquem em saquinhos, pois quando o bebê nasce, normalmente, quem tem que pegar a roupinha para colocarem é o papai e nada melhor do que já deixar organizado. 
Os saquinhos que eu comprei são aqueles que fecham por pressão, foram ótimos, pois não tinha perigo da roupa sair do saco e se misturar com outras. Coloquei elas por ordem de uso e não ficou confuso. Caso o papai seja muito perdido podem até numerar o saquinho pra ficar mais fácil. 

Então a minha lista fica assim:
- 2 mantas
- 2 cueiros
- 6 mudas de roupas completas (body's, calças, macacões, casaquinhos e meias)
- pacote de fralda tamanho RN e tamanho P
- 1 a 2 pares de luva (no máximo)
- lenço umedecido
- pomada para assaduras
- escova de cabelo
- toalha
- 3 paninhos de boca

E esqueci de colocar sapatinhos na lista, eu levei um para cada roupa, mas não tem necessidade de ser tudo isso, uns 3 já basta. E não esqueçam do vermelhinho pra saúde!!!
E não levem perfumes para o bebê, ele já é cheirosinho por natureza.

Beijos.

Sempre chega a felicidade!

Hoje tem história de uma amiga no blog, a Mariana Viana atendeu o meu pedido e veio falar um pouquinho como foi a sua história de começo de mãe.
Eu conheci a Mariana enquanto nós duas estávamos gravidinhas das nossas meninas e fazíamos ioga lá no Rio, eu já com um super barrigão e ela ainda com uma barriguinha de uns 3 meses menos. E antes eu conheci a mãe dela que me dizia "Tenho uma filha que está grávida e só está esperando a liberação da médica pra vir fazer ioga." E eu na expectativa, pois era a única grávida da ioga. 
Mas a Mariana não estava na primeira gestação e é a partir daí que contamos a história dela...
"Eu sempre sonhei em ser mãe, mas não me via mãe... nunca acreditei que isso aconteceria. Aí conheci o meu marido e nos casamos e eu resolvi parar com o remédio, pois tinha muito enjoo, dor de cabeça muito forte, então resolvi que não iria mais tomar. Aí demorou um ano mais ou menos e minha menstruação teve um belo dia que não veio quando era pra vir. Meu peitos inchados só que eu não tinha nem ideia do que estaria acontecendo. Todo mundo dizendo que eu estaria grávida, mas pra mim não era. 
Aí resolvi um dia fazer um exame, mas sabe quando você chega no laboratório tranquila de que não estaria?
Foi isso...
Quando chegou o resultado e que eu abri, nem ler o exame eu sabia. Aí pedi pra menina me explicar e ela disse "sim, deu positivo".
Nossa, eu quase morri... que sensação estranha de alegria, nervoso, surpresa. Um misto de emoções.
Eu chorei muitooo. 
Saí de lá desnorteada.
Mas cheguei e contei pra minha mãe e pro meu marido, eles transbordaram de tanta felicidade. Saí ligando pra todo mundo. A felicidade foi transbordando dentro de mim, foi uma coisa muito mágica.
O tempo foi passado e eu fiz uma ultra, mas só tinha o saco gestacional e eu como não entendia nada foi tudo normal. Passaram algumas semanas e fui fazer mais uma ultra - nossa eu comprei tanta roupa, era tudo tão mágico - chegando no consultório entrei pra realizar o exame. Vi como o bebê tinha crescido, mas a médica estava estranha, calada. E eu disse "nossa, como o bebê cresceu!", toda feliz. 
E perguntei "e aí, como o bebê está?" Aí ela toda amorosa me disse "querida, não tem mais bebê aqui".
Aquilo foi um choque!
E eu "como assim?" E ela me disse que o bebê não tinha mais se desenvolvido e que não tinha mais batimentos, parou de crescer. 
Nossa, parecia que tinha sumido o meu chão. Aquela alegria tinha se tornado um vazio muito grande dentro de mim. E eu precisava me internar no outro dia pra fazer a curetagem.
Cheguei em casa arrasada! Destruída!
Meu marido me deu muita força. Minha mãe sempre esteve ao meu lado também, sofrendo junto comigo.
E aquela noite não dormi, passei em claro. E de manhã me internei pra retirar o bebê já morto.
Foi tudo muito doloroso e passaram-se 7 meses de angústia e dor, tentando uma próxima gravidez.
E foi aí que Deus me deu uma nova chance de ser mãe, desse anjo que é a minha pequena Ana Julia."

A Mariana ainda me contou que na gravidez da Ana Julia ela logo soube que estava grávida, pois logo soube pelos sintomas. Atrasou 3 dias e fez o exame que deu positivo. Mas com o susto da primeira gestação, essa já foi muito tensa, com muitos medos. 
E a pergunta a ela foi " Mari, chegou algum momento da gravidez que ficasse mais tranquila?". E ela me respondeu "Não, amiga, só quando ela nasceu! Só descansei quando ela nasceu, foi uma gravidez muito tensa". Pois a Mariana no início teve um hematoma e poderia ter perdido a Ana Julia. E ela disse "Mas Deus foi maravilhoso e tudo correu bem".
Mariana e Ana Julia
Só que a Mari tem outra novidade, ela está grávida novamente e disse que essa está sendo tudo bem mais tranquilo. Felicidade total e completa!!!
E só posso concluir que tudo tem seu momento e que desistir jamais, pois a felicidade sempre vem!

Beijos.

Cookie de banana

Hoje é dia de receitinha para os pequenos e para os grandinhos aqui no Mamãe em Construção.
Receitinha que foi sucesso entre meus amigos e conhecidos do facebook e do instagram.
Essa receita eu encontrei no instagram da @milacozzifit e lá vocês encontram receitas muito boas e essa adaptei um pouquinho, mas quase nada. 
Os cookies foram concorridos aqui em casa tanto para a pequena quanto para o papai da pequena. 
A receitinha é simples e é delícia para dar entre os intervalos de refeições principais ou para levar nas lancheirinhas para a escola. Então vamos a ela:

Ingredientes: 
- 2 bananas mais passadinhas;
- 1 xícara de aveia em flocos;
- passas o quanto quiser;
- canela para polvilhar por cima e 
- um fio de óleo de coco ou de soja (como eu faço pra Malu coloco com óleo de soja, pois não tenho informações se para a idade dela o óleo de coco faz bem).

Modo de fazer:
Amassar as bananas e misturar a aveia, colocar o fiozinho de óleo e as passas e misturar novamente.
Untar a forma, eu uso aquele papel próprio para colocar no forno, não é papel manteiga, pois assim fica mais sequinho ainda e sem gordura.
E faz cada cookie do tamanho de uma colher de sopa, rende mais ou menos uns 13.
Após coloca um pouquinho de canela  por cima de cada.
20 minutos no forno e está pronto!!!
Ele não fica crocante como os cookies industrializados, mas é super saudável e gostosinho.


Teste das pomadas para assadura!


E hoje vou falar de outro item importantíssimo para o enxoval dos babys, as pomadas para assadura.
Elas são importantes sempre, pois elas protegem o bumbum dos pequenos para que não tenham assadura. Então elas não devem ser usadas somente quando o bebê tem assadura, mas todos os dias e a cada troca de fralda.
As pomadas devem ser usadas somente onde a fralda toca, eu uso também entre as nádegas, pois é mais fácil de assar. Mas mamães de meninas nunca passem dentro da vagina, somente na parte externa dos grandes lábios, pois pode fazer com que a vagina feche. Isso pode acontecer, depois vou fazer um post especial sobre esse assunto, pois tanto mamãe quanto filha tiveram esse problema por aqui.
As pomadas que usei no bumbum lindinho da Malu foram:
                            

1. Creme contra assaduras da Granado: a maternidade que a Malu nasceu deixava claro que não precisávamos levar itens de higiene, só fralda, então a primeira pomada que ela usou foi essa da Granado. Achei muito boa, fácil de colocar e mais difícil de retirar. Muito boa! Não comprei mais, pois tinha outras em casa e dei preferência as que eu já tinha.

2. Hipoglós amêndoas: foi a que eu comecei a usar em casa, ela é mais grossa e bem mais difícil de tirar, tanto do bumbum do bebê quanto da sua mão. A única coisa que eu achei ruim foi que sempre sai um pouco do óleo antes de sair a pomada, mas não é nada que deixe péssimo o uso. Como a Malu ficou assada usando ela, fiquei na dúvida e parei de usar.

3. Bepantol Baby: ela é muito boa, era a que ficava dentro da bolsinha de trocas pras saídas. Ela não é tão grossa quanto a Hipoglós, fica quase invisível depois de passar, mas acho ela de melhor qualidade. 
Outra utilidade da Bepantol é que pode colocar no bico do seio para evitar as rachaduras da mama e a criança pode mamar sem problema. Muito usei no começo da amamentação.

4. Dermodex prevent: é maravilhosa, acho a melhor e só uso quando a Malu apresenta alguma vermelhidão. Mesmo ela sendo prevent, ela ajudou quando a Malu ficou assada. Isso só aconteceu uma vez quando eu ainda a amamentava e comi um salgado apimentado. Ela tem uma textura muito boa, não sai com facilidade e também fica mais invisível. 

5. Nistadina + óxido de zinco: ela seria o genérico da Dermodex, mas achei a Dermodex melhor. Pelo menos quando a Malu apresentou assadura. Mas várias mamães conhecidas minhas gostam muito dela, então dá pra testar e ver qual apresenta melhor resultado com o seu bebê.

6. Creme preventivo de assaduras Huggies Turma da Mônica: é a que eu uso na Malu agora. Ela tem um custo benefício excelente, ela não é muito cara como as outras e dura muito. Antes de ir embora do Rio eu fui na feira de gestante e bebê e fiz  minha reserva de pomadas. E ainda tenho várias bisnagas aqui, tão cedo não vou precisar comprar. Ela é mais fina, mais fácil de tirar e não fica aquele grude na mão. Mas mesmo assim protege super bem, a Malu só apresenta vermelhidão se fica um pouco mais de tempo com a fralda suja de cocô, do contrário não apresenta nada. Ela é a minha escolha para o dia a dia e agora até a Bepantol já foi substituída na bolsa de troca pela da Turma da Mônica. 

Em resumo, todas são boas, umas mais que as outras, mas todas boas. Mas vai de cada um o gosto e também como a criança vai se adaptar a cada uma delas. Eu nunca usei as americanas que o pessoal adora, vou ver com algumas amigas e leitoras se podem dar seu depoimento sobre elas e posto aqui. 

Beijão.


Bento Gonçalves - RS

A Malu é uma criança que passeia bastante conosco, nunca deixamos de ir para algum lugar achando que ela não irá gostar ou algo parecido. Claro que temos a noção dos lugares onde levá-la e quanto tempo ficar, mas sempre achamos que não deveríamos nos privar de comermos fora ou viajarmos por termos uma criança pequena e sim começar a acostumá-la a vida dos papais e ela adora.
Nesse final de semana resolvemos passear na Serra Gaúcha, mais precisamente, Bento Gonçalves. A cidade é linda, fofa e toda em ordem. Ficamos num hotel simples e aconchegante no começo da cidade. Ficamos nele uma por não nos importarmos muito com as frescurinhas que o hotel terá, já que não ficamos muito por lá, e outra pela cidade estar lotada e não conseguirmos qualquer outro hotel. Mas ele era super fofo e acolhedor, o pessoal que trabalha por lá super simpático e isso é o que importa, o nome é Hotel Somensi.
Claro que agora temos algumas exigências que o hotel deve ter por causa da Malu, como televisão que antes nem ligávamos, mas pra ela é bom pra distração enquanto nos arrumamos, wi-fi, e cama extra ou berço, nesse caso foi uma cama de solteiro. O básico como banheiro no quarto e café da manhã já era exigência de antes. E algumas vezes também procuramos hotéis que aceitem animais, mas dessa vez a Charlotte não nos acompanhou.
Fomos no sábado, pois só decidimos na sexta para onde iríamos, só conseguimos sair 11h da manhã. Como a gente achou que ia conseguir almoçar antes do passeio de Maria Fumaça que estava programado para saída às 15h, fomos só com as frutas e bolachas da Malu. Mas só conseguimos chegar às 13h40min na cidade, nos arrumamos no rapidão e fomos pra estação às 14h30min, já que ainda tínhamos que chegar meia hora antes. Deu tempo de corrermos num supermercado e comprarmos algo para comermos, Malu foi papinha nestlé e pra gente salgados variados com nada saudável (zero de cinturinha fina). 
Mas valeu a pena a correria! A primeira parte do passeio nós fizemos de ônibus até Carlos Barbosa e depois a volta que foi de Maria Fumaça. Tu tens a opção de escolher como queres a forma do passeio, se ir de Maria Fumaça e voltar de ônibus ou como fizemos, e cada horário é que estipula a forma. 
Ir de ônibus nos ajudou a comer o nosso "almoço" e não perdermos nada do passeio em si. E nessa ainda a Malu aprendeu a beber no canudo!!! Compramos um suquinho de maçã da Suvalan que é todo natural e demos pra ela depois que comeu, mas ele vem com canudinho aí o papai só deu a primeira ajuda de apertar a caixinha do suco pro líquido começar a sair e depois ela fez tudo sozinha. Momento papais babões! Só que depois tudo era no canudo, a nossa água ela foi tomando toda e não queria saber do copo dela.
Malu tomando água no canudo
Chegamos em Carlos Barbosa e ficamos esperando até a Maria Fumaça chegar e escutando músicas italianas na estação. Quando a Maria Fumaça chegou tem uma moça que chama a galera pra cantar músicas italianas. Muito bom!!! A Maria Luísa amou, dançou, bateu palma, deu risadas, foi a festa dela. Mas ela mal sabia que só tinha começado...
Malu dançando vendo a Maria Fumaça chegar
Entramos na Maria Fumaça, gente é muito fofa. E logo já ganhamos nossas tacinhas para degustarmos os vinhos e sucos, até a Malu ganhou pra tomar suquinho de uva. Saímos de Carlos Barbosa e fomos para Garibaldi, nesse trajeto tem explicação sobre a cidade que acabamos de sair e a que estamos chegando. Paramos em Garibaldi e começamos as degustações, lá foi espumante e suco de uva. A Maria Luísa amou o suco e não podia ver taças depois que achava que já era suco pra tomar. 
Na Maria Fumaça tem um vagão que ainda é original, vale a pena chegar até ele, é o último vagão.
Nós no último vagão
Depois volta pra Maria Fumaça e aí que a festa ficou completa, foram músicas italianas com um senhor tocando  acordeon; depois apresentação de duas moças que tem o sotaque próprio do local, pois em Bento a população fala um dialeto próprio e que muitas vezes não conseguimos acompanhar, mas é muito fofo - e demos boas risadas com elas. Após veio uma família cantando e tocando e tirando todo mundo pra dançar e ao final uma dupla tocando músicas gauchescas. Foi maravilhoso e animado. Passeio mais que recomendado e obrigatório.
Chegando em Bento degustação de vinho tinto seco e suave, mais músicas e mais danças. 
Depois de uns 15 minutos da nossa chegada nos encaminhamos pra Epopeia Italiana que está incluída no valor no passeio. Esqueci de colocar o valor é R$ 70,00 por pessoa e eles só aceitam dinheiro e cartão de débito. 
Fomos para Epopeia e foi algo muito bacana, pois eles mostram vídeos contando a história dos italianos que chegaram no Rio Grande do Sul e como viajaram e viveram, com isso tu passas por cenários para realmente vivenciares tudo aquilo. Começa numa cidadezinha italiana, depois o navio, onde desembarcaram, como viveram por aqui e mais vinho e biscoitos. 
Depois do passeio voltamos para o hotel, descansamos um pouco, a Malu não quis saber de dormir. Rotina zero, mas uma vez ou outra não faz mal. A única soneca dela foi no carro durante a viagem, ela esboçou tentativas de dormir na Maria Fumaça, mas como estava super divertido não dormiu. 
Aí fomos atrás de um restaurante que servisse massas e encontramos o Canta Maria, ainda buscam e levam para o hotel. Foi a melhor escolha, sentamos ao lado da parte das crianças e depois da Malu ter se esbaldado comendo capeletti e nhoque parou pra ver a Galinha Pintadinha e acabou dormindo. 
Não tem como não sair de qualquer dieta. A comida é maravilhosa, tens a opção de escolher o tipo de massa e o molho, além de carne suína, galeto, polenta, saladas e ainda sobremesa. Pedimos o vinho tinto da casa que também foi muito bom. 
No outro dia acordamos perto de 9h e não deu pra fazer nada de passeios pela manhã, só tomamos café no hotel e fomos ver onde iríamos, Vale dos Vinhedos. Perto de umas 11h saímos e já fomos atrás de lugar pra almoçar para ter tempo à tarde. Almoçamos e a comida parecidíssima com a que comemos no Canta Maria, mas já era na estrada do Vale dos Vinhedos, a nossa meta do dia, o restaurante é o Sbornea's
Os principiantes aqui acharam que conseguiriam fazer várias vinícolas no mesmo dia ou, melhor, na mesma tarde. Mas é algo impossível. 
Escolhemos a Casa Valduga e foi excelente. Tu pagas R$ 20,00 para conheceres a vinícola e ainda ganhas uma taça linda deles. O passeio leva em torno de 1h30min e tem degustação de vinhos e espumantes. 
A Malu ficou um pouco enjoadinha, pois antes do almoço dormiu um pouquinho no carro e depois não quis mais dormir. Tivemos que esperar até 14h30min pra começar o passeio e ainda teve um pessoal que atrasou, fez com que ela não tivesse paciência para o vídeo que começa a visita, mas depois com a gente caminhando pela vinícola ela tinha momentos de paciência e outros nem tanto. Então, tem que fazer a criança dormir antes do passeio pra ela ficar mais paciente, pois não é um passeio tão animado quanto o da Maria Fumaça. Outra, com medo dela esbarrar em qualquer coisa, ela foi no canguru, o que também fez com que ela ficasse mais enjoada, pois agora ela quer caminhar. 
Mas mesmo assim valeu a pena. 
Malu na vinícola cheia de sono.
Foto tremida, pois estava difícil tirar fotos e seguras 2 taças
No final ainda podes degustar mais vinhos e espumantes na loja e os vendedores são super simpáticos e te explicam tudo com a maior calma. Claro, que depois não tínhamos condições de conhecer qualquer outra vinícola e voltamos para o hotel. Malu, acabada, dormiu logo que entrou no carro.
Descansamos e resolvemos comer pizza em algum lugar que tivesse massas pra Malu, aí foi o nosso único problema. Escolhi a tal Sapore di Fiorenza Pizzaria, no site que encontrei dizia que ela atendia de terça a domingo até às 23h, como a gente fez todo passeio só conseguimos chegar no restaurante às 22h e ele estava fechando!!!!!! Achei um absurdo, ainda mais que estava uma chuva absurda. Como no site dizia que era até 23h eu nunca ia imaginar que em uma cidade turística eles iam resolver fechar mais cedo, mas fecharam. Quando chegamos eles ainda estavam fechando, mas disseram que não poderiam mais nos atender. 
Então tivemos que procurar outro local e só nos restou uma pizzaria normal, pedimos sabores que a Malu poderia comer, mas sem a massa e a sorte que eles ainda serviam uma saladinha antes e ela se esbaldou nos tomates. Mas isso não estragou o passeio e nem a vontade de voltarmos mais milhares de vezes em Bento Gonçalves. 
Saímos da rotina, mas deu pra voltarmos com energia renovada mesmo numa viagem com criança.

Beijos.


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